sexta-feira, 24 de abril de 2015

LUANA BENTO

Encheu minha alma de alegria
Meu espirito transborda poesia
Inundou minha vida de beleza
Essa é para você princesa

Que me completa o ser
Somos um só, eu e você
Se me deixares sou só metade
A minha vida em tempestade

Amar é sofrer!
Eu desconheço este bordão
Pois sei que seu coração
Sempre vai me proteger

E sempre estarei contigo
E seremos sempre nós
Fora e embaixo dos lençóis
Serei seu melhor amigo


SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE

quarta-feira, 22 de abril de 2015

HISTÓRIA DO BRASI


Eu vô falá um pouquinho
De um lugá bem distante
Que se chama Portugá
Que existe muito longe
Bem pra lá do além mar

Essa era uma história
Contada por meu avô
Que ele escutô um dia
Da boca dum viajante
Que nas suas horas vaga
Também era professô

Esse povo viajô
Do ôtro lado pra cá
Cum essa discupa infame
Que se perderu no mar
e discubriru o Brasí
Mas que tavão interessado
Nas coisa qui tinha aqui

Quando eles imbarcava
Ainda do lado de lá
Tudo que num prestava
Eles mandava pra cá
Quarqué tipo de ladrão
Mafasejo, marginá

Foi um bucado de dia
Que eles passaro no má
Dentro de três caravela
Primêro a Santa Maria
Pinta era a segunda
E a tercera uma tá de nina

Quando eles disimbarcaro
Tudinho se ispantô, cum as beleza originá
Vista aqui desse lugá
Levantaro um altá
Ali fizero uma missa
E cumeçaro e rezá

E eu acho que é por isso
Que o povo diz
Que a casa de Deus
É aqui fincada nesse lugá
De povo hospitalero
E que trata estrangero 
Como se fosse de cá

Mais vamo vortá pru assunto
Que a história é muito grande
E difice de se contá
A verdade é que esse povo
Bem intencionado
Veio pra cá pra foi robá

O nome do comandante
Que veio nas caravela
Era um tá de Cabrá
E o do frei que rezô
Aqui a primera missa
Era um tá de Henrique
Soares de Coimbra

Teve ainda o Camarada
Que fez a primera carta
Do Brasí pra Portugá
Ele escrevia falando
Das beleza do lugá
Também as dificuldade
Que encontraro por cá

Eita nomezin da gota
Difice de se lembra
A agora eu me lembrei
Era Pero Vaz de caminha
Não sei se ele caminhava
Só sei que escrevinhava
Tudo que acontecia

As vez fico pensando
O que é que ele botava
Nas carta que ele fazia
Pra o Rei a Majestade
Da corte de Portugá
Eu acho que escrevinhava
Do povo que encontraro aqui
Das índia sem porta seio
Dos papagai dos canaro
De tudo que tinha aqui
E da língua que eles falava
Que era o tupy guarany

E depois de pouco tempo
Começaram a levar tudo
Pois o ladrão entra mais fácil
Na casa que não tem muro
Levaram madeiras nobres
O cedro, o Pau Brasil
Levaram as pedras, o ouro
E ainda o maior tesouro
Eu falo da inocência
De um povo puro e gentil

Essa história eu comecei
Só pra tenta explicá
O que ta acontecendo
Hoje pras bandas de cá
Meu Brasil vive doente
De tanto que aprendeu
Com o povo de Portugá.

É roubo das grande impresa
Nos imposto da nação
A CPI dos correio
Mensalinho e mensalão
O dinheiro nas cueca
E a fome no sertão

O dinheiro tá sobrando
Só nos bolso dos ladrão
E o povo abandonado
Tá passando privação
Só vivendo de esmola
Com vale gás, bolsa escola
Com bolsa alimentação
É assim que o político
Engana toda  nação

É triste vê meu Brasil
Se dividino em três lado
O rico sempre por cima
E o pobre sempre por baixo
E os ladrões espalhados
Por dentro das prefeitura
Nas câmaras e no senado

Eu acho que ainda existe
No meio dessa nação
Muito político valente
Que tem pena dessa gente
Cumpridô dos seu dever e da constituição
Tem muito, mas muito pouco
Político honesto, é um louco
Tá vendo a hora morrer
Se um ladrão lhe descobre
Por ser honesto ele morre
Pru desonesto comer
E a política no Brasil
É uma coisa engraçada
O camarada entra nela
Muitas vez inte sem nada
Quando vê tá com uma moto
Um Carro novo inportado
Casa na beira mar
                                                  Isso quando ele é fraquinho
E começa devagar
                                                               Por que quando já é rico
Ele bota pra lascar
Seu cofre no estrangero
Fica cum tanto dinheiro
Que é capaz de estourar

                                                                    Sílvio Romero Barbosa Leite
MAQUINA DO TEMPO

(HOMENAGEM AO MEU CUNHADO E AMIGO
“FELIPE CARLOS DE LIMA” O GALO)

Hoje voltei ao passado
E por causa da audiência
Voltei aquela noite fatídica
A qual o meu cunhado
Felipe (O GALO) foi assassinado

E se tornou engraçado
Como as coisas acontecem
Vajam só vocês minha tamanha surpresa
Os que eram três, ficou um
Só para o cara entrar com legitima defesa

A legitima defesa é dada
Por golpe de pura sorte
Pois com um golpe só
O agredido tem que ferir
O seu agressor de morte

Mas só que no caso do GALO
Foi um pouco diferente
Ele foi espancado por três
E depois de estar no chão
E ser imobilizado então foi esfaqueado pra ciência de vocês

Foram usados como armas
Uma chibanca, um cavalete
Que na hora foi quebrado e transformado em porrete
Usaram outro instrumento que dilacerou-lhe a mão
E por final a triste faca, foi usada por dez vezes

Dez facadas pelas costas
E mais o espancamento
Cabeça, face, pernas, braços
Isso foi tudo espancado pra ele não levantar
Caiu de cara pro chão e assim cumpriram o juramento

Já estava determinado
O GALO iria morrer
Se subir a antiga zona
Aquele doido vai ver
É hoje que ele morre!

E assim eles cumpriram
Mataram covardemente
Calou-se então as alfais
Silenciou-se o berimbau
E acabou-se O GALO o grande amigo da gente.

Calaram-se os atabaques
Caxixe ficou parado
Paralisou capoeira
E o luto pelo Felipe
Foi assim dessa maneira.


SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE

domingo, 19 de abril de 2015

ANJO DA GUARDA

Certeza, existem anjos
E você pode acreditar
Foi Deus que sem hesitar
Me enviou um arcanjo

Veio em corpo de menina
E tendo olhar prudente
Quase que adolescente
Bem na cor de turmalinas

Esse anjo chegou na hora
Em que eu mais precisava
Em que desacreditava
E se colocou a prova

E provou sua competência
Diante de tanta gente
Que são muito inteligentes
Só lhes faltou coerência

Para enxergar a verdade
Diante de tantas mentiras
Mas às vezes a gente acredita
Em quem nos tem falsidade

E tudo foi resolvido
Graças a um pequeno anjo
Que um processo de três anos
Agora fora concluído

Mais uma vez obrigado
Eu digo de coração
Com toda admiração
A Aline Canabarro


SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE

segunda-feira, 13 de abril de 2015



 O DONO DA VERDADE



Saiu de casa de manhã em direção ao trabalho
movimento voluntário se desviou do caminho
caiu tropeçou de novo e lá foi ele pro baralho

Jogou a manhã todinha perdeu todo o seu salário
que ele ainda nem ganhou, pena dele coitadinho
jogou tudo que não tinha e ficou desempregado

E lá foi no hospital falar com um amigo que lhe devia um favor
e pediu-lhe um atestado dizendo que ele caíra e se machucou todinho
e o amigo veio triste dizendo que o atestado teria lhe sido negado pelo correto Dr.

E agora o que fazer? Sem ter nenhuma desculpa
que fizesse-o resgatar o seu emprego #sesentindocoitadinho
e perdeu tudo que tinha e ainda o que não tinha, como viver com essa culpa??

Foi aí que ele pensou, só me tem uma saída...
ou viver no ministério parar com o jogo, adultério #nopassadosafadinho
Deixou tudo para traz parou de fumar, beber, resolveu se converter e deixou a rapariga

Hoje em dia ele é pastor e tem um carro importado
e vive de pregação e se afastou do pecado #sesentindobemsantinho
ele resolveu seu problema e ainda continua vivendo desempregado.

E igreja é bem assim todo dia surge uma para pregar a verdade
só basta a necessidade ou de Deus ou do dinheiro que lhe faltem no caminho
que o homem se torna santo e sendo santo ele mente, omite e usa de falsidade

Esquece o homem que Deus aquele que o acolheu em meio a dificuldade
só faz tudo sem defeito com zelo bem direitinho
Ele é o mesmo Deus de milhões de anos atrás... Ele é o dono da verdade


"Dono do ouro da prata e de tudo que mais houver, por que só o senhor é Deus..."


Silvio Romero Barbosa Leite



  


   



segunda-feira, 6 de abril de 2015

A HERANÇA DOS NOSSOS FILHOS???

De tudo que Deus deixou
a vida é o mais bonito
dizia Santo Expedito 
e se não disse pensou

A água esta se acabando
e não há vida sem ela
se acaba a primavera
a vida esta se esgotando

O mar vai virar sertão
era frase de poesia
que trazia alegria
para todo coração

Agora chegou o tempo
e o que era alegria
mais parece profecia
nos trazendo mais tormento

A água esta acabando
revolta da natureza
você pode ter certeza
a mãe terra esta chorando

Por tudo ser culpa nossa
E por sermos parte dela
é isso é pra mãe terra
a parte mais dolorosa

Deus nos fez pra cuidar dela
para nós cuidarmos do mundo
mas com egoismo profundo
tudo se acaba em guerra

O famoso efeito estufa
o lixo nos oceanos
e entra ano e sai ano
e agente ver e não muda

E tudo isso e a herança
da nós para os nossos filhos
nos tornamos empecilhos
pro futuro das crianças.


Silvio Romero Barbosa Leite

sábado, 4 de abril de 2015

O QUE É SER FODA?

Ser foda é não se dobrar
a essa tal sociedade
é viver pela verdade
é aprender a se doar

ser foda é ser amigo
nas horas mais necessárias
e não correr da batalha
mesmo que esteja em perigo

Ser foda é não se trocar
por propostas indecentes
de politico inconsequente
e depois denunciar

Ser foda mesmo é esta presente
pronto pra qualquer momento
pra qualquer tipo de evento
ele nunca esta ausente

O foda nunca se omite
seja em qual for o tormento
esteja como for o tempo
o cara é foda acredite!


Silvio Romero Barbosa Leite

sexta-feira, 3 de abril de 2015




PALMARES TERRA DE UMA CULTURA ESQUECIDA!


Palmares, minha cidade
linda terra dos poetas
que hoje tão pouco interessa
ainda com pouca idade

A capital do açúcar
monocultura falida
embora já foste a vida
e lembrar disso machuca

A Princesinha do Una
cidade polo esquecida
sofre sem rumo, e perdida
se torna vulnerável e oportuna

Palmares teu nome é forte
de um povo nobre e esquecido
que menos favorecido
luta contra a própria sorte

Por falta de decisões
mais politicas que humanas
A Atenas pernambucana
sobrevive aos empurrões

Dos seus poetas, coitados
não se ouve mais poesia
pois estão em agonia
de longe se escuta os brados

Sabiá morreu no ninho
acabaram com a história
nossa cultura hoje chora
pastoril e caboclinhos

Palmares terra de Ascenso
de Arthur Gris e muitos outros
hoje esta de dar até desgosto
e contra provas não existem argumentos 



Silvio Romero Barbosa Leite


Palmarenses acordem nossa cidade esta morrendo, em breve não teremos do que sobreviver, só o comercio e a prefeitura não da para matar o fome de nosso povo! Nós hoje só estamos vivendo de promessas, é polo industrial são fabricas e etc. Qual é a Palmares que nós vamos deixar para os nossos filhos e netos?????