TEMPOS DIFÍCEIS!!!
Vixe menino que peste é isso?
Denominaram de novo corona vírus
Agora lhes pergunto o que está realmente acontecendo
Qual a realidade em tudo isso?
Será culpa dos chineses
Isso é o que eu escutei por várias vezes!
Por pessoas que se dizem muito cultas
Podem ser até tão cultas
Mas isso não quer dizer que essas aí sejam justas...
O troco da natureza, por ser tão maltratada e muito desrespeitada?
Tem gente que acredita nisso!
Mas tem muita gente falando em sinais da vinda de Cristo...
Peste, fome, escuridão
É o pai renegando filho
E irmão matando irmão
É país contra país
E vejam não estou mentido
Que tudo que a bíblia diz
Está hoje se cumprindo
Isso pra quem acredita
Na palavra do Senhor
O Homem que deu seu Filho para salvação da humanidade
Parece que se cansou
De ver tanta covardia
Nesse mundo que é Seu
Inveja e muita esperteza, avareza, iniquidade
E uns cada vez mais ricos
Crescendo do sacrifício
Dos menos favorecidos
Por quê que mandei meu filho
Pra morrer por esta gente
Que não sabem amar seu proximos
Que pisam nos mais carentes
Até quando lhes dou algo que é para refletir
Lhes dão um nome difícil
Chamam de "corona virus"
E se põem a discutir
Culpando uns aos outros
Isso em vez de se unir
Pois não entenderam ainda que só amando uns aos outros e sendo um pelo outro
É assim que vão progredir
Para um mundo melhor
De união e amor
O coração sem rancor
Irmão abraçando irmão
Respirando o mesmo ar
O mundo vai devagar
Chegando a perfeição!
Nem precisam acreditar
Que Eu existo e Sou quem Sou
Quando lhes dei livre arbítrio
Lhes deixei bem à vontade
Para decidirem isso
Sei que Sou o Vosso Pai
E não lhes deixarei jamais
E quando alguém achar
Que Eu não estou nem aí
Mostro sempre o Meu amor
No amanhecer, numa flor
Numa criança que ri...
Por isso filhinhos meus
Orem e conversem comigo
Que estarei sempre ouvindo
Eu Sou teu Deus e não durmo
Sou o Leão de Judá
Aquele que irá limpar a iniquidade do mundo!
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE..
terça-feira, 31 de março de 2020
QUEM DIRIA....
Quem diria?
Que um inimigo invisível
Tornaria o mundo todo unido
Quem diria que um dia
Iriam se tornar iguais
O rico o pobre
O plebeu o nobre
Serem todos bem menores que um vírus...
Que diria?
Que hoje estaríamos todos em casa
Nós que mal nos suportamos no dia a dia
Todos juntos, uns simplesmente brincando
E outros humildemente orando...
Partilhando todos do mesmo medo...
Quem diria?
Quem diria?
Que hoje acredita em Deus
Quem nunca acreditaria!
E foi preciso e é extremamente necessário
Não um amigo!
Mas um inimigo invisível, até agora invencível!
Para toda humanidade
Se abraçar novamente
É uma desgraça eminente
Fazer-nos reconhecer
Que Ele é Deus de verdade!
Não falo em língua de anjos
E por muitos sou julgado
Mas o Deus em meu coração
É igualzinho ao seu
E só existe uma diferença
Entre eu e você irmão amado
Você nasceu pra julgar!
E eu para ser julgado!
Mas não esqueça...
Só o Senhor nosso Deus
Tem a competência de julgar
Cada um dos folhos seus...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
"Quem diria"
Quem diria?
Que um inimigo invisível
Tornaria o mundo todo unido
Quem diria que um dia
Iriam se tornar iguais
O rico o pobre
O plebeu o nobre
Serem todos bem menores que um vírus...
Que diria?
Que hoje estaríamos todos em casa
Nós que mal nos suportamos no dia a dia
Todos juntos, uns simplesmente brincando
E outros humildemente orando...
Partilhando todos do mesmo medo...
Quem diria?
Quem diria?
Que hoje acredita em Deus
Quem nunca acreditaria!
E foi preciso e é extremamente necessário
Não um amigo!
Mas um inimigo invisível, até agora invencível!
Para toda humanidade
Se abraçar novamente
É uma desgraça eminente
Fazer-nos reconhecer
Que Ele é Deus de verdade!
Não falo em língua de anjos
E por muitos sou julgado
Mas o Deus em meu coração
É igualzinho ao seu
E só existe uma diferença
Entre eu e você irmão amado
Você nasceu pra julgar!
E eu para ser julgado!
Mas não esqueça...
Só o Senhor nosso Deus
Tem a competência de julgar
Cada um dos folhos seus...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
"Quem diria"
Você sabia?
Que a coisas que acontecem
Que ficam guardadas na gente
Coisas que marcam pra sempre
Que não a como esquecer
E de uma forma alucinante
Nada é mais como antes
Tudo se torna inconstante
Mas não a como Esquecer
Um dia parece anos
Mil pesamentos insanos
Nem as frases bobas que escrevo
Me fazem esquecer você!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
Que a coisas que acontecem
Que ficam guardadas na gente
Coisas que marcam pra sempre
Que não a como esquecer
E de uma forma alucinante
Nada é mais como antes
Tudo se torna inconstante
Mas não a como Esquecer
Um dia parece anos
Mil pesamentos insanos
Nem as frases bobas que escrevo
Me fazem esquecer você!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
TEMPOS DE CORONA VÍRUS.. .
Onde a criança cresce
Não sabendo mais quem é
Se é menina ou menino
E vou logo lhe dizendo
Que em mim não a preconceito
Mas parece que o que se faz
Só é pra botar pra trás
Aquilo que Deus tem feito
É filho matando pai
Um homem no Carnaval
Vestido de satanás
Espancado Jesus Cristo
Homem matando mulher
Se chama feminicideo
É mãe que deixa seus filhos
Na rua em caçamba de lixo
É gente infelizmente
Nossa humanidade está
Ficando cada vez mais difícil
E tem gente que não entende
Por que é que Deus permitiu
Esse tal corona vírus.. .
Analisem o que nos tornamos
Tudo que estamos fazendo
Quando Deus criou o homem
Criou sua semelhança
E puro feito criança
Daí surgiu o pecado
Entrou o diabo em cena...
E nós que era pra tá
Do lado do Criador
Recebemos o livre arbítrio
E a maioria do povo
Decidiu por estar
Do lado do inimigo
Daí eu acho que essa
Minha poesia
Pode ser uma resposta
Pra esse tal corona vírus.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
Onde a criança cresce
Não sabendo mais quem é
Se é menina ou menino
E vou logo lhe dizendo
Que em mim não a preconceito
Mas parece que o que se faz
Só é pra botar pra trás
Aquilo que Deus tem feito
É filho matando pai
Um homem no Carnaval
Vestido de satanás
Espancado Jesus Cristo
Homem matando mulher
Se chama feminicideo
É mãe que deixa seus filhos
Na rua em caçamba de lixo
É gente infelizmente
Nossa humanidade está
Ficando cada vez mais difícil
E tem gente que não entende
Por que é que Deus permitiu
Esse tal corona vírus.. .
Analisem o que nos tornamos
Tudo que estamos fazendo
Quando Deus criou o homem
Criou sua semelhança
E puro feito criança
Daí surgiu o pecado
Entrou o diabo em cena...
E nós que era pra tá
Do lado do Criador
Recebemos o livre arbítrio
E a maioria do povo
Decidiu por estar
Do lado do inimigo
Daí eu acho que essa
Minha poesia
Pode ser uma resposta
Pra esse tal corona vírus.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
domingo, 8 de março de 2020
DIA DA MULHER II
(Parabéns ao seu dia)...
Por serem tão humilhadas
Quase sempre violadas ou até assassinadas
Pelo próprio companheiro
Por serem discriminadas
No trabalho ou em casa
Por esse Brasil inteiro
Por secarem suas lágrimas
Chorando por toda vida
Nasce uma nova mulher
Totalmente empoderada
Totalmente destemida
Que denuncia maltratos
Que vai para rua e grita
Se agora for maltratada
Que vivi livre e decide
O que quer pra sua vida
Das criaturas de Deus
Ele a fez a mais perfeita
Que dá a luz que procria
Que depois de sofrer tanto
Ainda consegue ser mais bela
Que a própria natureza
Seja feliz no seu dia
Dona de toda beleza
És digna de todo elogio...
És a mulher brasileira...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE..
(Parabéns ao seu dia)...
Por serem tão humilhadas
Quase sempre violadas ou até assassinadas
Pelo próprio companheiro
Por serem discriminadas
No trabalho ou em casa
Por esse Brasil inteiro
Por secarem suas lágrimas
Chorando por toda vida
Nasce uma nova mulher
Totalmente empoderada
Totalmente destemida
Que denuncia maltratos
Que vai para rua e grita
Se agora for maltratada
Que vivi livre e decide
O que quer pra sua vida
Das criaturas de Deus
Ele a fez a mais perfeita
Que dá a luz que procria
Que depois de sofrer tanto
Ainda consegue ser mais bela
Que a própria natureza
Seja feliz no seu dia
Dona de toda beleza
És digna de todo elogio...
És a mulher brasileira...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE..
quinta-feira, 5 de março de 2020
PLATÔNICO II
Eis que o amor mais uma vez me bate à porta
E com a fé quase morta
Resolvi acreditar mais uma vez
No mais nobre sentimento
E não imaginaria
Nem se quer por um momento
Que a força desse amor
Quebraria meus conceitos
Me apontaria defeitos
Até então para mim desconhecidos
E eramos ela e eu degladiando-se comigo
Numa batalha entre três
Um amor mais que perfeito
Mas nunca correspondido
Em um grandioso conflito
Ela já havia me vencido
Mas em minha introspecção
Estava só começando
Uma guerra incessante
Entre mente e coração
Eram emoção e razão
Em uma luta constante
Coração dizendo sim
E a razão sempre não
Não deve se apaixonar
Não merece confiança
Mas coração se rendeu
Depositou esperança
Em quem nunca mereceu
Fechei novamente a porta
Perdi a fé por completo
Amar é bom eu confesso!
Mas se torna até indigesto
Só quando um tem amor.
Resolvi acreditar mais uma vez
No mais nobre sentimento
E não imaginaria
Nem se quer por um momento
Que a força desse amor
Quebraria meus conceitos
Me apontaria defeitos
Até então para mim desconhecidos
E eramos ela e eu degladiando-se comigo
Numa batalha entre três
Um amor mais que perfeito
Mas nunca correspondido
Em um grandioso conflito
Ela já havia me vencido
Mas em minha introspecção
Estava só começando
Uma guerra incessante
Entre mente e coração
Eram emoção e razão
Em uma luta constante
Coração dizendo sim
E a razão sempre não
Não deve se apaixonar
Não merece confiança
Mas coração se rendeu
Depositou esperança
Em quem nunca mereceu
Fechei novamente a porta
Perdi a fé por completo
Amar é bom eu confesso!
Mas se torna até indigesto
Só quando um tem amor.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
VAMPIROS...
Que o amor seja dado e recebido
Que nunca seja mendigando ou pedido
E que por cada um seja recíproco
Porque aquele que dar amor e não recebe
É melhor nunca ter se envolvido
E ter convivido o tempo todo
Com um alguém sem coração
Só um vapiro
Que se alimenta de amor de sentimentos
Sugando de você tudo de bom
Te arremessando em longo e pro fundo abismo
O amar sem receber é só sofrer
É deitar ao lado do inimigo
E sem esperar você é apunhalado..
É não ter noção alguma do perigo
E aos poucos você vai perdendo as forças
Até o dia em que tudo em você morre
A alegria e o amor se tornam ardidos
Até um dia esquecer de uma vez
O que agora é pra você infelizmente
Tão meramente a face do inimigo....
Que nunca seja mendigando ou pedido
E que por cada um seja recíproco
Porque aquele que dar amor e não recebe
É melhor nunca ter se envolvido
E ter convivido o tempo todo
Com um alguém sem coração
Só um vapiro
Que se alimenta de amor de sentimentos
Sugando de você tudo de bom
Te arremessando em longo e pro fundo abismo
O amar sem receber é só sofrer
É deitar ao lado do inimigo
E sem esperar você é apunhalado..
É não ter noção alguma do perigo
E aos poucos você vai perdendo as forças
Até o dia em que tudo em você morre
A alegria e o amor se tornam ardidos
Até um dia esquecer de uma vez
O que agora é pra você infelizmente
Tão meramente a face do inimigo....
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
UM BOM AMIGO!
(Uma simples mas sincera homenagem a um grande homem que tive o prazer de conhecer e conviver durante muitos anos "Medeiros da Telemar e Mineragua")
(Uma simples mas sincera homenagem a um grande homem que tive o prazer de conhecer e conviver durante muitos anos "Medeiros da Telemar e Mineragua")
Descanse em paz meu amigo
Que tantos concelhos me deu
Que conversava comigo
Conversa de pai e filho
Ou de irmão pra irmão
Ou apenas de bons amigos
Acabou assim sua luta
Cessou em fim a labuta
De um dos guerreiros mais nobres
Que veio de origem pobre
Mas de moral e conduta
Que nunca baixou a cabeça
Para os intempéries da vida
E cuidava da família
Com orgulho e maestreza
Que sempre viu em sua coelha
Sua grande fortaleza
Que ao perder a "Simone"
Foi-se um pedaço de si
Que começou sua viagem
No dia que a viu partir
Deixou a Leila o Paulinho
Deixou Romeica e os netos
Levando com ele o carinho
Que sempre marcou sua história
Sensível e carinhoso
Com a família e amigos
Sei por era comigo
Eu sempre me lembrarei
E te levarei comigo
Sempre guardei teus concelhos
Medeiros meu grande amigo!
Que tantos concelhos me deu
Que conversava comigo
Conversa de pai e filho
Ou de irmão pra irmão
Ou apenas de bons amigos
Acabou assim sua luta
Cessou em fim a labuta
De um dos guerreiros mais nobres
Que veio de origem pobre
Mas de moral e conduta
Que nunca baixou a cabeça
Para os intempéries da vida
E cuidava da família
Com orgulho e maestreza
Que sempre viu em sua coelha
Sua grande fortaleza
Que ao perder a "Simone"
Foi-se um pedaço de si
Que começou sua viagem
No dia que a viu partir
Deixou a Leila o Paulinho
Deixou Romeica e os netos
Levando com ele o carinho
Que sempre marcou sua história
Sensível e carinhoso
Com a família e amigos
Sei por era comigo
Eu sempre me lembrarei
E te levarei comigo
Sempre guardei teus concelhos
Medeiros meu grande amigo!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
ASCENSO EM PRANTOS...
"Aos meus amigos palmarenses, que a poesia toque aos os seus corações"
Dia oito de dezembro
Eu era ainda um garoto
Mas eu ainda me lembro
Do dia da padroeira
Os pais tinham uma besteira
Que só quem passou da prova
Quando essa data chegava
Todo mundo ia pras lojas pra comprar a roupa nova
E nas lojas não tinha espaço
Camisa de manga comprida
A calça boca de sino
Sapatos cavalo de aço
As cinco era a prossição
Era gente de joelhos
Tinha quem fosse descalço
Mas sempre com terço na mão
E quem ia, ia com pressa pra pagar suas promessas
A Senhora da Conceição
As sete era Santa missa
Com as bênçãos do vigário
O sacrifício do povo
E as orações das freiras
Pra comemorar assim
O dia da padroeira
Ao lado da Catedral
O parque de diversão
O pastoril de Rabeca
De cor vermelha e azul
O show dos bacamarteiros
E o pifano sempre ligeiro
No parque de diversão
Barraca e carro de som
Pra animar aquela festa
Ali se pediam músicas
Para um apaixonado coração
Nada saia do tom
O carrocel, os barcos
As patinhas, os carros
E logo mais adiante
A imensa roda gigante
As barracas de bebidas
Com delicias de tira-gosto
Entre eles ovos cozidos e coloridos,
Eu era ainda um garoto
Mas eu ainda me lembro
Do dia da padroeira
Os pais tinham uma besteira
Que só quem passou da prova
Quando essa data chegava
Todo mundo ia pras lojas pra comprar a roupa nova
E nas lojas não tinha espaço
Camisa de manga comprida
A calça boca de sino
Sapatos cavalo de aço
As cinco era a prossição
Era gente de joelhos
Tinha quem fosse descalço
Mas sempre com terço na mão
E quem ia, ia com pressa pra pagar suas promessas
A Senhora da Conceição
As sete era Santa missa
Com as bênçãos do vigário
O sacrifício do povo
E as orações das freiras
Pra comemorar assim
O dia da padroeira
Ao lado da Catedral
O parque de diversão
O pastoril de Rabeca
De cor vermelha e azul
O show dos bacamarteiros
E o pifano sempre ligeiro
No parque de diversão
Barraca e carro de som
Pra animar aquela festa
Ali se pediam músicas
Para um apaixonado coração
Nada saia do tom
O carrocel, os barcos
As patinhas, os carros
E logo mais adiante
A imensa roda gigante
As barracas de bebidas
Com delicias de tira-gosto
Entre eles ovos cozidos e coloridos,
torresmo e piabas crocantes
Tinha maçã do amor
Tinha o rolete de cana
A orquestra treze de maio
Do saudoso Zé da Justa
Sempre com belas músicas
Que saudade do meu tempo!
Tempo que minha Palmares
Vivia para a cultura
Que hoje infelizmente aqui jás
Se foi a princesa do Una
A capital do açúcar
Se foi também o Senai
Já foi terra dos poetas
Hoje em dia nada é mais!
Aqui onde tudo era
Ascenso em campa
Chora em prantos
O destino infeliz que deram a sua terra...
Tinha o rolete de cana
A orquestra treze de maio
Do saudoso Zé da Justa
Sempre com belas músicas
Que saudade do meu tempo!
Tempo que minha Palmares
Vivia para a cultura
Que hoje infelizmente aqui jás
Se foi a princesa do Una
A capital do açúcar
Se foi também o Senai
Já foi terra dos poetas
Hoje em dia nada é mais!
Aqui onde tudo era
Ascenso em campa
Chora em prantos
O destino infeliz que deram a sua terra...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
FÉ DE MAIS TAMBÉM ATRAPALHA?
Maria Rosa morena
Morava no mei do mato
De baixo de um oitizeiro
E mesmo sem ter dinheiro
Vivendo um vida simples
Maria Rosa sonhava
Em ir para o Juazeiro
O pai de Maria Rosa
Era enfermo e acamado
Nem falava nem andava
Até pras necessidades
A Rosa era que limpava
E já sofrera um bocado
Por causa de uma queda
Que levara de um cavalo
Dizia um rezador
Que tinha perto dali
Que padrin Ciço Romão
Podia lhe acudir
Lhe restaurando a saúde
Maria Rosa era pobre
Mas lhe sobrava atitude
E Rosa juntou à fome
Com a vontade de comer
Foi na beira do riacho
Encheu a cabaça d'água
Botou o seu pai nos braços
O deitou numa carroça
Só pensando nas palavras do velhinho rezador
E em seu pai ter saúde
E partiu pra o Juazeiro
Num queria nem saber
Um cavalo a carroça
Um saco com umas mudas
Farinha e rapadura
E com água uma cabaça
Era tudo que levava
A moça cheia de fé
Ela e o pobre pai
Viajaram muitas léguas
E quanto mais ela andava
Mais estrada aparecia
Sol a Sol e noite a dentro
Parava por um momento
Um cochilo um gole d'água
Um taco de rapadura
Um punhado de farinha
E voltava pra estrada
Foram quarenta e cinco dias
Sofridos de caminhada
Muito mal eles comiam
Parecia um pesadelo
Mais sua fé foi mais forte
Ajoelhou e chorou
Quando avistou Juzeiro
Chegando lá no lugar
Procurou se informar
Como fazia pra falar
Com Padrin Ciço Romão
E falou com as beatas
Falou com o sacristão
Aí lhe mostraram a fila
Que tinha pra ele benzer
E olhando assim por alto
Contou pra mais de cem braças
De gente pra ele atender
Mais sem muita serimonha
Pensou assim desse jeito
Se a fé remove montanha
Nós fica qui nessa fila
O meu pai vai ficar bom
Tudo vai se resolver
E se passou mais dois dias
Andando naquela fila
E quando chegou a hora
Do seu pai ser atendido
De pelo padrim ser benzido
Que levaram o velho homem até os pé do vigário
Já fazia uns cinco dias
Que o velho tinha morrido.
A fé de Maria Rosa
Fez a mesma se esquecer
De alimentar seu pai
E até dar-lhe de beber
Ela só se lembrou a cura
A fé de Maria Rosa
Se tranfomeu em tortura
Sem comer e sem beber
O seu pai não suportou
Aquela viagem longa
O pobre velho matou...
Rosa pensando na cura
A fé na sua cultura
Nas palavras do rezador
E ao colocar seu pai
Bem aos pés do vigário
Teve o corpo encomendado por padrin Ciço Romão
O velho foi enterrado
Com horas de coronel
E se ele foi pro céu
Eu nem sei nem me interessa
Pois aqui a pisada é essa
Se não escreveu comeu
E se o veio não comeu
Foi por que não escreveu
Pois que escreveu fui eu
No que eu escrevi aqui
A há verdade alfuam
Isso é só mais um conto
Do poeta revoltado
Que por enquanto está só
E nem tô preocupado
Pois é bem melhor Ta só
Só que mal acompanhado
Eu tô certo ou tô errado?
Morava no mei do mato
De baixo de um oitizeiro
E mesmo sem ter dinheiro
Vivendo um vida simples
Maria Rosa sonhava
Em ir para o Juazeiro
O pai de Maria Rosa
Era enfermo e acamado
Nem falava nem andava
Até pras necessidades
A Rosa era que limpava
E já sofrera um bocado
Por causa de uma queda
Que levara de um cavalo
Dizia um rezador
Que tinha perto dali
Que padrin Ciço Romão
Podia lhe acudir
Lhe restaurando a saúde
Maria Rosa era pobre
Mas lhe sobrava atitude
E Rosa juntou à fome
Com a vontade de comer
Foi na beira do riacho
Encheu a cabaça d'água
Botou o seu pai nos braços
O deitou numa carroça
Só pensando nas palavras do velhinho rezador
E em seu pai ter saúde
E partiu pra o Juazeiro
Num queria nem saber
Um cavalo a carroça
Um saco com umas mudas
Farinha e rapadura
E com água uma cabaça
Era tudo que levava
A moça cheia de fé
Ela e o pobre pai
Viajaram muitas léguas
E quanto mais ela andava
Mais estrada aparecia
Sol a Sol e noite a dentro
Parava por um momento
Um cochilo um gole d'água
Um taco de rapadura
Um punhado de farinha
E voltava pra estrada
Foram quarenta e cinco dias
Sofridos de caminhada
Muito mal eles comiam
Parecia um pesadelo
Mais sua fé foi mais forte
Ajoelhou e chorou
Quando avistou Juzeiro
Chegando lá no lugar
Procurou se informar
Como fazia pra falar
Com Padrin Ciço Romão
E falou com as beatas
Falou com o sacristão
Aí lhe mostraram a fila
Que tinha pra ele benzer
E olhando assim por alto
Contou pra mais de cem braças
De gente pra ele atender
Mais sem muita serimonha
Pensou assim desse jeito
Se a fé remove montanha
Nós fica qui nessa fila
O meu pai vai ficar bom
Tudo vai se resolver
E se passou mais dois dias
Andando naquela fila
E quando chegou a hora
Do seu pai ser atendido
De pelo padrim ser benzido
Que levaram o velho homem até os pé do vigário
Já fazia uns cinco dias
Que o velho tinha morrido.
A fé de Maria Rosa
Fez a mesma se esquecer
De alimentar seu pai
E até dar-lhe de beber
Ela só se lembrou a cura
A fé de Maria Rosa
Se tranfomeu em tortura
Sem comer e sem beber
O seu pai não suportou
Aquela viagem longa
O pobre velho matou...
Rosa pensando na cura
A fé na sua cultura
Nas palavras do rezador
E ao colocar seu pai
Bem aos pés do vigário
Teve o corpo encomendado por padrin Ciço Romão
O velho foi enterrado
Com horas de coronel
E se ele foi pro céu
Eu nem sei nem me interessa
Pois aqui a pisada é essa
Se não escreveu comeu
E se o veio não comeu
Foi por que não escreveu
Pois que escreveu fui eu
No que eu escrevi aqui
A há verdade alfuam
Isso é só mais um conto
Do poeta revoltado
Que por enquanto está só
E nem tô preocupado
Pois é bem melhor Ta só
Só que mal acompanhado
Eu tô certo ou tô errado?
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
SÓ...
Se não podes me amar
Que não me desejes nada
Já me deixou só na estrada
E assim eu seguirei
Te peço a última vez
E atendas meu o meu pedido
O que fizeste comigo
Não faça mais com ninguém
Só teu amor me bastava
Poderia faltar-me tudo
O sol, a noite a água
Mas você me completava
Mesmo sendo de outro alguém.
Que não me desejes nada
Já me deixou só na estrada
E assim eu seguirei
Te peço a última vez
E atendas meu o meu pedido
O que fizeste comigo
Não faça mais com ninguém
Só teu amor me bastava
Poderia faltar-me tudo
O sol, a noite a água
Mas você me completava
Mesmo sendo de outro alguém.
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
NÓS...
Minha vida se parece com a sua
Ela é feita de verdade nua e crua
Sentimentos que chegam a queimar no peito
De mentiras, qualidades e defeitos
Incertezas degladeiam-se com a fé
Maldade aglutina-se ao dia a dia
E mesmo assim continuamos de pé
Acordar se tornou agradecer
Pelo Sol, chuva, entardecer
Saúde, força, coragem, determinação, anoitecer
Cada um desses fatores
Cada uma dassas dádivas
Cada uma dessas dores
Vem a cada amanhecer
E é por essas e outras que sou igualzinho a você!
Ela é feita de verdade nua e crua
Sentimentos que chegam a queimar no peito
De mentiras, qualidades e defeitos
Incertezas degladeiam-se com a fé
Maldade aglutina-se ao dia a dia
E mesmo assim continuamos de pé
Acordar se tornou agradecer
Pelo Sol, chuva, entardecer
Saúde, força, coragem, determinação, anoitecer
Cada um desses fatores
Cada uma dassas dádivas
Cada uma dessas dores
Vem a cada amanhecer
E é por essas e outras que sou igualzinho a você!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
PRESENTE DE GREGO
Se eu pudesse voltar para o passado
Com as experiências do presente
Mudaria minha vida por completo
Meu futuro seria diferente
Não teria assim me apaixonado
Por alguém totalmente inconsequente
Ingerido algo assim tão indigesto
Que mudou minha vida por completo
Transformando num inferno meu presente...
Com as experiências do presente
Mudaria minha vida por completo
Meu futuro seria diferente
Não teria assim me apaixonado
Por alguém totalmente inconsequente
Ingerido algo assim tão indigesto
Que mudou minha vida por completo
Transformando num inferno meu presente...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
PORTA ABERTA
Quando você me quiser
Deixe a porta aberta
Que numa madrugada destas
Eu entrarei em silêncio
Como nos bons velhos tempos
Sei que ainda se lembra
De nossas noites mais quentes
Suor escorrendo na pele
Gemidos em baixo volume
Sussurros eram o bastante
Para expressar sentimentos
Os anjos dormindo do lado
Cuidado pra não acorda-los
Rotina nos trouxe o fracasso
Ralação que estagnou
Lembranças e o que nos resta
Do que era o nosso amor..
Deixe a porta aberta
Que numa madrugada destas
Eu entrarei em silêncio
Como nos bons velhos tempos
Sei que ainda se lembra
De nossas noites mais quentes
Suor escorrendo na pele
Gemidos em baixo volume
Sussurros eram o bastante
Para expressar sentimentos
Os anjos dormindo do lado
Cuidado pra não acorda-los
Rotina nos trouxe o fracasso
Ralação que estagnou
Lembranças e o que nos resta
Do que era o nosso amor..
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
MEU PRESENTE!
Fostes tudo em minha vida!
Passos firmes na estrada
As pedras em meu caminho
O meu tudo o meu nada
O amor a dor
Foste a flor os espinhos
O calor e o frio
O sol a chuva
O verão o inverno
O jardim o deserto
O meu céu meu inferno
Alegria e tristeza
Durante muito tempo
Foste o meu universo
e hoje só me restão momentos
Que guardarei para sempre
Em uma ilha distante
No mar do esquecimento.
Passos firmes na estrada
As pedras em meu caminho
O meu tudo o meu nada
O amor a dor
Foste a flor os espinhos
O calor e o frio
O sol a chuva
O verão o inverno
O jardim o deserto
O meu céu meu inferno
Alegria e tristeza
Durante muito tempo
Foste o meu universo
e hoje só me restão momentos
Que guardarei para sempre
Em uma ilha distante
No mar do esquecimento.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
NÓS....
Uma madrugada fria
Depois de um simples beijo
Eternizou-se em poesia
Transformando-se em desejo
Depois de um simples beijo
Eternizou-se em poesia
Transformando-se em desejo
Passaram noites a fio
Sem vergonha nem pudor
Dois corpos em pleno frio
Se ardiam em calor
Sem vergonha nem pudor
Dois corpos em pleno frio
Se ardiam em calor
Além de espaço e tempo
Só o amor existia
E sem pensar em momento
Mais nada os afligia
Só o amor existia
E sem pensar em momento
Mais nada os afligia
Num amor há dois a noite
Cabelos embaraçados
Corpos em pleno açoite
Lençóis e corpos molhados
Cabelos embaraçados
Corpos em pleno açoite
Lençóis e corpos molhados
Numa madrugada fria
Depois de um simples Beijo
Eternizou-se em poesia
Transfomando-nos em desejo...
Depois de um simples Beijo
Eternizou-se em poesia
Transfomando-nos em desejo...
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
JUNHO DE 2010
Nas águas calmas e quentes
De um rio e afluentes passa tudo
Só não passa essa tristeza da gente
De um rio e afluentes passa tudo
Só não passa essa tristeza da gente
Passa casa, geladeira
Passam livros e fruteiras
Cajas, ingas e mangeiras
Passam livros e fruteiras
Cajas, ingas e mangeiras
Passa boi e grandes árvores
Passam jóias e clolares
Automóveis aos pares
Passam jóias e clolares
Automóveis aos pares
Passa camisa, calça e calcados
Passam casais abraçados
Meninos de bucho inchado
Passam casais abraçados
Meninos de bucho inchado
Nas águas calmas e quentes
De um rio e seus afluentes passa tudo
Só não passa a sorte do Palmarence!
De um rio e seus afluentes passa tudo
Só não passa a sorte do Palmarence!
"Minha querida Palmares
Queria ver-te em outros ares
Viverei por ti princesa
E irei pra sempre amar-te"
Queria ver-te em outros ares
Viverei por ti princesa
E irei pra sempre amar-te"
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
A vida só. ...
Vivendo só aprendi!
A volizar minha vida
Os amigos e amigas
Alegrias e tristezas
As chegadas e despedidas
Que nos impõe a própria vida
A volizar minha vida
Os amigos e amigas
Alegrias e tristezas
As chegadas e despedidas
Que nos impõe a própria vida
E não valorizo só,
Queles que me faz bem
Quem me faz o mal também
Precisa ser reconhecido
Não só pelo mal que me fez
Mas por eu ter aprendido
Queles que me faz bem
Quem me faz o mal também
Precisa ser reconhecido
Não só pelo mal que me fez
Mas por eu ter aprendido
A aquém me deixou sozinho
Saiba, tens meu respeito
Por teres sido quem fostes
Respeitando meus defeitos
e se um dia me encontrar
Saiba, tens um lugar
Reservado no meu peito.
Saiba, tens meu respeito
Por teres sido quem fostes
Respeitando meus defeitos
e se um dia me encontrar
Saiba, tens um lugar
Reservado no meu peito.
E agora é vocês
Quero deixar meu recado
Ter respeito e uma coisa
E no coração ser guardado
Mas é bem melhor esta só
Do que mau acompanhado.
Pior que que está só
É o se sentir sozinho
Mesmo com alguém do lado!
Quero deixar meu recado
Ter respeito e uma coisa
E no coração ser guardado
Mas é bem melhor esta só
Do que mau acompanhado.
Pior que que está só
É o se sentir sozinho
Mesmo com alguém do lado!
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
A vida só. ...
Vivendo só aprendi!
A volizar minha vida
Os amigos e amigas
Alegrias e tristezas
As chegadas e despedidas
Que nos impõe a própria vida
A volizar minha vida
Os amigos e amigas
Alegrias e tristezas
As chegadas e despedidas
Que nos impõe a própria vida
E não valorizo só,
Queles que me faz bem
Quem me faz o mal também
Precisa ser reconhecido
Não só pelo mal que me fez
Mas por eu ter aprendido
Queles que me faz bem
Quem me faz o mal também
Precisa ser reconhecido
Não só pelo mal que me fez
Mas por eu ter aprendido
A aquém me deixou sozinho
Saiba, tens meu respeito
Por teres sido quem fostes
Respeitando meus defeitos
e se um dia me encontrar
Saiba, tens um lugar
Reservado no meu peito.
Saiba, tens meu respeito
Por teres sido quem fostes
Respeitando meus defeitos
e se um dia me encontrar
Saiba, tens um lugar
Reservado no meu peito.
E agora é vocês
Quero deixar meu recado
Ter respeito e uma coisa
E no coração ser guardado
Mas é bem melhor esta só
Do que mau acompanhado.
Pior que que está só
É o se sentir sozinho
Mesmo com alguém do lado!
Quero deixar meu recado
Ter respeito e uma coisa
E no coração ser guardado
Mas é bem melhor esta só
Do que mau acompanhado.
Pior que que está só
É o se sentir sozinho
Mesmo com alguém do lado!
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
SIMPLISMENTE "BOLINHA" ...
Combateu, a fome o descaso o preconceito
Combateu o bom combate
E guardou a fé, num mundo mais justo
Onde todo homem colhesse bons frutos
É foi sempre desse jeito
Combateu o bom combate
E guardou a fé, num mundo mais justo
Onde todo homem colhesse bons frutos
É foi sempre desse jeito
Cidadão Aguápretano
Cidade a qual amava
É depois de alguns anos
Pela voz inconfundível
Se tornou de todo Canto
Cidade a qual amava
É depois de alguns anos
Pela voz inconfundível
Se tornou de todo Canto
Seu jeito de divulgar as coisas de nossa terra
O geito de se expressar de uma forma contundente
Todo mundo já sabia o radialista que era
Do Seu jeito singular de tratar a sua gente
O geito de se expressar de uma forma contundente
Todo mundo já sabia o radialista que era
Do Seu jeito singular de tratar a sua gente
Para Água Preta um orgulho
Um Filho muito querido
Mente voltada pro mundo
Pro que tinha acontecido
Um Filho muito querido
Mente voltada pro mundo
Pro que tinha acontecido
Era só botar as vistas
Que apenas em segundos tudo virava notícias
Acidente a BR, o malandro que roubou
Um CPF baixado, uma rua esburacada
Tudo virava estatística
Que apenas em segundos tudo virava notícias
Acidente a BR, o malandro que roubou
Um CPF baixado, uma rua esburacada
Tudo virava estatística
É aqui ficou seu legado
De um filho, amigo e pai
Grande profissional
Radialista afamado
No âmbito nacional
De um filho, amigo e pai
Grande profissional
Radialista afamado
No âmbito nacional
A onde chegasse as ondas
Da nossa Rádio Cultura
Lá estava sua voz
Hipnotizando o povo
Em mais uma cobertura
Da nossa Rádio Cultura
Lá estava sua voz
Hipnotizando o povo
Em mais uma cobertura
Esse é o meu agradecimento
A esse amigo leal
BOLINHA AMIGO DA GENTE
O grande profissional
Que nos deixou de repente
A esse amigo leal
BOLINHA AMIGO DA GENTE
O grande profissional
Que nos deixou de repente
É partindo sem avisar
Deixou amigos e saudade
Tristeza em todo lugar
Vai com Deus meu irmão
E se no céu tiver rádio
É você me ver chegar
Me anuncie bem alto
Assim que me ver passar
Deixou amigos e saudade
Tristeza em todo lugar
Vai com Deus meu irmão
E se no céu tiver rádio
É você me ver chegar
Me anuncie bem alto
Assim que me ver passar
"Vai chegando um grande amigo
Que vem por aqui morar
Ele também deixou saudade
Nos que ficaram por lá
Costumava ser porta
E dias depois que eu parti
Ele usou sua poesia
Pra me homenagear.
Que vem por aqui morar
Ele também deixou saudade
Nos que ficaram por lá
Costumava ser porta
E dias depois que eu parti
Ele usou sua poesia
Pra me homenagear.
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
UMA ESTÓRIA DE NATAL..
É então é Natal
E a solidão te bate a alma
Frustação, te alimenta
Corroe com calma
Restos mortais
Que aqui jas
Descansa em paz
Logo após cruel batalha
E então é Natal
Onde o perdão não existe
Onde ao em vês da esperança
Dar-se lugar a temas tristes
A extinção da família
Os casamentos em crise
O mundo em caos!
A beira de um abismo.
E então?
É Natal?
E a solidão te bate a alma
Frustação, te alimenta
Corroe com calma
Restos mortais
Que aqui jas
Descansa em paz
Logo após cruel batalha
E então é Natal
Onde o perdão não existe
Onde ao em vês da esperança
Dar-se lugar a temas tristes
A extinção da família
Os casamentos em crise
O mundo em caos!
A beira de um abismo.
E então?
É Natal?
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
UM ABRAÇO POR FAVOR...
Nunca desista do bem
De fazer pelas pessoas
E nunca olhar a quem
Tem sempre gente com fome
Tem sempre alguém carente
Dar um prato de comida
No Natal dar um presente
Auxiliar um doente
Levantar alguém que cai
Consolar alguém que chora
Sem esperar nada em troca
Isso só faz bem pra gente
Tanto pra quem faz o bem
Também pra quem tá carente
Sempre der algum carinho
Um bom dia, um Boa noite
Aperto de mão um abraço
Quem dar carinho o recebe
De pois vira uma corrente
E só fortalece os laços
Isso é só pra você ver
A força que tem um carinho
E como é bom dar um abraço!
De fazer pelas pessoas
E nunca olhar a quem
Tem sempre gente com fome
Tem sempre alguém carente
Dar um prato de comida
No Natal dar um presente
Auxiliar um doente
Levantar alguém que cai
Consolar alguém que chora
Sem esperar nada em troca
Isso só faz bem pra gente
Tanto pra quem faz o bem
Também pra quem tá carente
Sempre der algum carinho
Um bom dia, um Boa noite
Aperto de mão um abraço
Quem dar carinho o recebe
De pois vira uma corrente
E só fortalece os laços
Isso é só pra você ver
A força que tem um carinho
E como é bom dar um abraço!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
CÉTICO...
Hoje acordei e me senti...
Mais velho e cansado
Gritante desesperança
Rasgando minh'alma
Entranhas e Meu peito,
Assim como ponta de lança
A experiência dos anos
Te fazem mais forte, blindado
Mesmo que o coração
Se encontre despedaçado
Sentimentos no momento
Cada vez mais abstratos
Liquefeito, sem formato
Quebrado e dilacerado
Por não ter tido o cuidado
Por ter tido muita pressa
Acreditar em estórias tristes
E em falsas promessas...
Totalmente cético, descrente
Ainda amando as pessoas
Mas pensando diferente.
Quem te conta estórias tristes
E logo diz o que sente
Na maioria das vezes
Só quer enganar a gente!
Mais velho e cansado
Gritante desesperança
Rasgando minh'alma
Entranhas e Meu peito,
Assim como ponta de lança
A experiência dos anos
Te fazem mais forte, blindado
Mesmo que o coração
Se encontre despedaçado
Sentimentos no momento
Cada vez mais abstratos
Liquefeito, sem formato
Quebrado e dilacerado
Por não ter tido o cuidado
Por ter tido muita pressa
Acreditar em estórias tristes
E em falsas promessas...
Totalmente cético, descrente
Ainda amando as pessoas
Mas pensando diferente.
Quem te conta estórias tristes
E logo diz o que sente
Na maioria das vezes
Só quer enganar a gente!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
MÃE MARGARIDA...
Tinha nome de flor
Mãe "Margarida"
me doou por amor
a pessoas que me amavam
mais que a própria vida!
nem eu mesmo sabia
o quanto me amavam
e agradeço esse amor a "Margarida"
Eu Juro não sabia
que mesmo me doando
continuou me amando
cada ano a cada dia
vivia me observando
olhava meu crescimento
mesmo mantendo distância
manteve o seu sentimento
mulher pobre e sofredora
que foi mãe de doze filhos
mas muito trabalhadora
depois que fiquei sabendo
que era filho adotivo
fiquei meio magoado
mas entendi seus motivos
sou filho do coração
de Zenith e Sebastião
A minha Mãe e o meu Pai
que me deram educação
muito amor e atenção
até o final da vida
Mas o sangue fala alto
e hoje o meu coração
é dividido por três
deles dois e "Margarida"
Mãe "Margarida"
me doou por amor
a pessoas que me amavam
mais que a própria vida!
nem eu mesmo sabia
o quanto me amavam
e agradeço esse amor a "Margarida"
Eu Juro não sabia
que mesmo me doando
continuou me amando
cada ano a cada dia
vivia me observando
olhava meu crescimento
mesmo mantendo distância
manteve o seu sentimento
mulher pobre e sofredora
que foi mãe de doze filhos
mas muito trabalhadora
depois que fiquei sabendo
que era filho adotivo
fiquei meio magoado
mas entendi seus motivos
sou filho do coração
de Zenith e Sebastião
A minha Mãe e o meu Pai
que me deram educação
muito amor e atenção
até o final da vida
Mas o sangue fala alto
e hoje o meu coração
é dividido por três
deles dois e "Margarida"
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
MEU PEDIDO...
Estou procurando o meu eu
Que seja assim feito o seu
Que se paresa contigo
Que saiba ser companheira
e me queira como amigo
Daqueles pro tempo todo
Ou seja pra toda vida
Quero encontrar o seu eu
Quando puder me avisa
Deixa o seu telefone
Não esquece e deixa o nome
Caso eu não te conheça
E caso você não entenda
O teor desse pedido
Posso simplificar tudo
Cê quer namorar comigo?
Que seja assim feito o seu
Que se paresa contigo
Que saiba ser companheira
e me queira como amigo
Daqueles pro tempo todo
Ou seja pra toda vida
Quero encontrar o seu eu
Quando puder me avisa
Deixa o seu telefone
Não esquece e deixa o nome
Caso eu não te conheça
E caso você não entenda
O teor desse pedido
Posso simplificar tudo
Cê quer namorar comigo?
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
TEU LUGAR...
És livre para voar
E também para voltar
Bem na hora que quiseres
Volta de qualquer lugar
Que eu estou a te esperar
Podes fazer o quê queres
Faz o quê quiser de mim
Mas não te esqueças de uma coisa
Um dia disse um poeta
"O apreço não tem preço"
E nunca te esqueças desta
Pois quem muito espera cansa
Volte se quiser voltar
Aqui é o teu lugar
Eu sei que tenho defeitos
Não sou, nunca fui perfeito
Volta, entra a casa é tua
E nunca deixou de ser
Seu lugar é no meu peito!
E também para voltar
Bem na hora que quiseres
Volta de qualquer lugar
Que eu estou a te esperar
Podes fazer o quê queres
Faz o quê quiser de mim
Mas não te esqueças de uma coisa
Um dia disse um poeta
"O apreço não tem preço"
E nunca te esqueças desta
Pois quem muito espera cansa
Volte se quiser voltar
Aqui é o teu lugar
Eu sei que tenho defeitos
Não sou, nunca fui perfeito
Volta, entra a casa é tua
E nunca deixou de ser
Seu lugar é no meu peito!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
SER OU ESTÁ?
Ser ou está?
eis a questão
está só ou ser sozinho
Vivendo a solidão
Ela acostumou em ser
Ele pânico em está só
chegaram a se conhecer
Mas não se permitiram ser
Um só
Para deixar de ser só
É preciso se doar
quando não acreditar
no amor que existe e só
Ela acostumou-se em ser
E ele?
Ele um dia perde o medo
Tornado-se sem carinho
E também se acostuma
Como ela a ser sozinho.
eis a questão
está só ou ser sozinho
Vivendo a solidão
Ela acostumou em ser
Ele pânico em está só
chegaram a se conhecer
Mas não se permitiram ser
Um só
Para deixar de ser só
É preciso se doar
quando não acreditar
no amor que existe e só
Ela acostumou-se em ser
E ele?
Ele um dia perde o medo
Tornado-se sem carinho
E também se acostuma
Como ela a ser sozinho.
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
ONDE ESTARIA O AMOR?
Desconfiança
pra ela não existem
sonhos, desejos. esperança
qualquer sentimento é suspeito
só alimenta duvidas em seu peito
Assim é a desconfiança
A ela só o amor sobrevive
pena que se torna platônico
pois aquele que desconfia
nem ao amor darias
a difícil, nobre e impar...
CONFIANÇA
pra ela não existem
sonhos, desejos. esperança
qualquer sentimento é suspeito
só alimenta duvidas em seu peito
Assim é a desconfiança
A ela só o amor sobrevive
pena que se torna platônico
pois aquele que desconfia
nem ao amor darias
a difícil, nobre e impar...
CONFIANÇA
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
MINHA AMIGA MERY MAR
E se foi assim de repente
assim como começou
a amizade da gente
feito chuva de verão
que chega assim sem nublar
nos deixou na solidão
partindo sem avisar
Nem nos deixou despedir
na sua hora de ir
e simplesmente se foi...
Saiba que deixou saudade
das conversas, brincadeiras
do seu tempo aqui conosco
presente dado por Deus...
E agora a Ele eu peço
que te proteja e te guarde
que te ilumine o caminho
te guiando ate Ele
e que você receba o carinho
em dizer que te amamos
e sei que não estava em seus planos
partir assim de repente
saindo assim desse jeito
sem se despedir da gente...
"POR ESSAS E POR OUTRAS VAI COM DEUS
MINHA AMIGA MERY MAR"
assim como começou
a amizade da gente
feito chuva de verão
que chega assim sem nublar
nos deixou na solidão
partindo sem avisar
Nem nos deixou despedir
na sua hora de ir
e simplesmente se foi...
Saiba que deixou saudade
das conversas, brincadeiras
do seu tempo aqui conosco
presente dado por Deus...
E agora a Ele eu peço
que te proteja e te guarde
que te ilumine o caminho
te guiando ate Ele
e que você receba o carinho
em dizer que te amamos
e sei que não estava em seus planos
partir assim de repente
saindo assim desse jeito
sem se despedir da gente...
"POR ESSAS E POR OUTRAS VAI COM DEUS
MINHA AMIGA MERY MAR"
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
AGRADECENDO A JUSTIÇA!
(Até hoje esse crime está em puni)
(Até hoje esse crime está em puni)
Um milhão de pensamentos
todos de uma só vez
uma mente em fragmentos
se acabou, se desfez
era um cara que adorava sonhar
e viver tudo aquilo que sonhava
era o que ele mais amava
a vida, o som, família, a namorada
mas essa ordem não erra exata
Amigos, capoeira, fumaça
e a ordem ainda inexiste
nada em sua hora
nada, mais na cabeça de Felipe
e só as vozes comandavam
mil, duas mil e todas falavam
desconhecia pessoas
muitos levavam de boa
isso quem o conhecia e sabia
que a sua pior inimiga
era a esquizofrenia
enquanto isso em sua mente
muitos lhe perseguiam
e usando medicamentos
e álcool a mesmo tempo
tinha amigo que sabia
que o cara não podia
mas não aguentava ver
um irmão em agonia
e por isso eles lhe davam
e então, remédios e álcool
lhes faziam dar um salto
pra algo pior ainda
a violência indevida
por causa de um dia assim
e uns amigos covardes
que diziam que eram amigos
mas com pura falsidade
deixaram o Felipe só...
e pra não me alongar
ele foi assassinado
pelas mãos de tês covardes
Felipe foi emboscado
covardemente espancado
usaram uma chibanca
por dez vezes esfaqueado
mataram junto a esperança
os sonho e a alegria
de um homem que estava criança
que levou com ele sonhos
planos a vontade de viver intensamente
E agora é hora de agradecer
a Deus o tempo que
o Felipe Carlos de Lima
conviveu no mei da gente...
Mas eu só sinto por uma coisa
o problema é que a justiça
ta agindo diferente
se passaram cinco anos
e os seus assassinos
estão por ai passeando impunemente!
todos de uma só vez
uma mente em fragmentos
se acabou, se desfez
era um cara que adorava sonhar
e viver tudo aquilo que sonhava
era o que ele mais amava
a vida, o som, família, a namorada
mas essa ordem não erra exata
Amigos, capoeira, fumaça
e a ordem ainda inexiste
nada em sua hora
nada, mais na cabeça de Felipe
e só as vozes comandavam
mil, duas mil e todas falavam
desconhecia pessoas
muitos levavam de boa
isso quem o conhecia e sabia
que a sua pior inimiga
era a esquizofrenia
enquanto isso em sua mente
muitos lhe perseguiam
e usando medicamentos
e álcool a mesmo tempo
tinha amigo que sabia
que o cara não podia
mas não aguentava ver
um irmão em agonia
e por isso eles lhe davam
e então, remédios e álcool
lhes faziam dar um salto
pra algo pior ainda
a violência indevida
por causa de um dia assim
e uns amigos covardes
que diziam que eram amigos
mas com pura falsidade
deixaram o Felipe só...
e pra não me alongar
ele foi assassinado
pelas mãos de tês covardes
Felipe foi emboscado
covardemente espancado
usaram uma chibanca
por dez vezes esfaqueado
mataram junto a esperança
os sonho e a alegria
de um homem que estava criança
que levou com ele sonhos
planos a vontade de viver intensamente
E agora é hora de agradecer
a Deus o tempo que
o Felipe Carlos de Lima
conviveu no mei da gente...
Mas eu só sinto por uma coisa
o problema é que a justiça
ta agindo diferente
se passaram cinco anos
e os seus assassinos
estão por ai passeando impunemente!
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
TRAVESSEIRO DE MACELA
Só em lembrar do teu cheiro
Travesseiro de macela
Eu entrei em desespero
Pois esse era o cheiro dela
Que ficava nos cabelos
Bem cedinho de manhã
Tomando o seu corpo inteiro
Feito o vermelho que cobre
A árvore do flamboiã
Amor sentimento nobre
Só em lembrar o teu cheiro
Eu entro em desespero
Sempre em todas as manhãs.
Travesseiro de macela
Eu entrei em desespero
Pois esse era o cheiro dela
Que ficava nos cabelos
Bem cedinho de manhã
Tomando o seu corpo inteiro
Feito o vermelho que cobre
A árvore do flamboiã
Amor sentimento nobre
Só em lembrar o teu cheiro
Eu entro em desespero
Sempre em todas as manhãs.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
"A ESPERA DE UM NOME"...
Se és verdade, não sei...
Se és Real, também não
Por que eu mal te conheço
não sei de seu coração
E assim paguei alto preço
A sua indignação.
Mas hoje viu, não mereço
Sua amizade, talvez ...
Um dia conquistarei
Sua indelével beleza
faz parte da natureza
Tal qual as rosas ou jasmins
Não precisas de mais nada
Só mesmo seres quem és
Pra teres por toda terra
Todos os seres pensantes
De joelhos aos teus pés
Para mim você é linda
É você essa menina
Que está de frente pro mar
E a onda ao se curvar
Reverencia a você
És força da natureza
Por isso que és a dona
Dessa indelével beleza...
Se és Real, também não
Por que eu mal te conheço
não sei de seu coração
E assim paguei alto preço
A sua indignação.
Mas hoje viu, não mereço
Sua amizade, talvez ...
Um dia conquistarei
Sua indelével beleza
faz parte da natureza
Tal qual as rosas ou jasmins
Não precisas de mais nada
Só mesmo seres quem és
Pra teres por toda terra
Todos os seres pensantes
De joelhos aos teus pés
Para mim você é linda
É você essa menina
Que está de frente pro mar
E a onda ao se curvar
Reverencia a você
És força da natureza
Por isso que és a dona
Dessa indelével beleza...
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
O ANDARILHO
Terça-feira de manhã
como se não fosse nada
ele faltou o trabalho
deixou casa, mulher e filhos
os pais já não tinha mais
não levou roupas e nem sapatos
um total desprevenido
escova de dentes, documentos
tudo jogou no tempo
e saiu a caminha
era agora um andarilho
enquanto tinha dinheiro
quarenta e cinco reais
ele comprou o alimento
que via pelas estradas
das terras onde passava
quando o dinheiro acabou
três dias bebeu só água
ele dormia no mato
no mato o um e o dois
o dois quase não fazia
pois já quase não comia
para evacuar depois
e se passaram dez dias
chegou a primeira cidade
ali deitou-se no chão
e foi morar nas calçadas
lembranças não lhe faltavam
da esposa, filhos, amigos
que pra trás ele deixava
na calçada, fome frio
nas ruas os desafios
só de um desconhecido
que no passado foi
soldado condecorado
professor de matemática
um pai muito dedicado
um amigo a toda prova
um esposo apaixonado.
E se foram treze anos
e um dia ele deitado
para um jovem a sua frente
com a farda de tenente
da policia militar
olhou pra ele minutos
ele ali se ajoelhou
e foi sentando devagar
segurou na sua mão
e apertou firmemente
e olhando firme em seus olhos
logo abraçou seu pai
e disse: "pai sofremos sem o senhor
a mãe quase se matou
passou dias sem comer
e entrou em depressão
eu e minha irmã nos formamos
graças ao que o senhor deixou
te juro não faltou nada
mas ao mesmo tempo tudo!
a presença do senhor
depois desse tempo todo
a mãe inda lhe espera
foram treze primaveras
sem colher flores do chão
pai o tempo deixa suas marcas
mas vamos voltar pra casa"
um velho corpo surrado
passando fome, marcado
um andarilho das ruas
olhou pro filho encantado
contudo que se tornara
e disse:
"não tenho mulher e filhos
abandonei meu passado
pois eu sempre fui julgado
por aquilo que não fiz
mas é como disse uma vez
deixei tudo para traz
e não volto nunca mais
para vida de vocês"
-Meu pai então me diga
me olhando bem nos olhos
diga o que é que eu lhe fiz
a treze anos atrás
-Você só tinha onze anos
menino estudioso
sempre muito responsável
sua irmão só tinha oito
mas mesmo pequenininha
ela era do mesmo jeito
vocês não se davam conta
de tudo que a gente passa
eram brigas e mais brigas
trancados naquele quarto
os ciumes de sua mãe
sem ter certeza de nada
tinha dia que eu saia
só porque não aguentava!
então eu saí de casa
sei que vocês não tem culpa
daquilo que eu enfrentava
mas quanto mais tempo passava
aquilo me consumia
abismo de agonias
se tornou a minha vida
até que chegou o dia
que decidi ir embora
e deixei tudo pra trás
como acabei de dizer
eu deixei até vocês
para eu não me lembrar mais
de tudo aquilo que passei.
-Pai, mas o perdão é pra isso
vem pra casa vem comigo
a mãe te ama demais
e gora entendeu
ela me disse essa história
que te prometo agora
não acontecer nunca mais.
Botei o meu pai nos braços
deitei o banco do carro
e deitei-o sutilmente
e no caminho de casa
fechou os olhos e ele se foi
só estava me esperando
pra ele ser perdoado...
como se não fosse nada
ele faltou o trabalho
deixou casa, mulher e filhos
os pais já não tinha mais
não levou roupas e nem sapatos
um total desprevenido
escova de dentes, documentos
tudo jogou no tempo
e saiu a caminha
era agora um andarilho
enquanto tinha dinheiro
quarenta e cinco reais
ele comprou o alimento
que via pelas estradas
das terras onde passava
quando o dinheiro acabou
três dias bebeu só água
ele dormia no mato
no mato o um e o dois
o dois quase não fazia
pois já quase não comia
para evacuar depois
e se passaram dez dias
chegou a primeira cidade
ali deitou-se no chão
e foi morar nas calçadas
lembranças não lhe faltavam
da esposa, filhos, amigos
que pra trás ele deixava
na calçada, fome frio
nas ruas os desafios
só de um desconhecido
que no passado foi
soldado condecorado
professor de matemática
um pai muito dedicado
um amigo a toda prova
um esposo apaixonado.
E se foram treze anos
e um dia ele deitado
para um jovem a sua frente
com a farda de tenente
da policia militar
olhou pra ele minutos
ele ali se ajoelhou
e foi sentando devagar
segurou na sua mão
e apertou firmemente
e olhando firme em seus olhos
logo abraçou seu pai
e disse: "pai sofremos sem o senhor
a mãe quase se matou
passou dias sem comer
e entrou em depressão
eu e minha irmã nos formamos
graças ao que o senhor deixou
te juro não faltou nada
mas ao mesmo tempo tudo!
a presença do senhor
depois desse tempo todo
a mãe inda lhe espera
foram treze primaveras
sem colher flores do chão
pai o tempo deixa suas marcas
mas vamos voltar pra casa"
um velho corpo surrado
passando fome, marcado
um andarilho das ruas
olhou pro filho encantado
contudo que se tornara
e disse:
"não tenho mulher e filhos
abandonei meu passado
pois eu sempre fui julgado
por aquilo que não fiz
mas é como disse uma vez
deixei tudo para traz
e não volto nunca mais
para vida de vocês"
-Meu pai então me diga
me olhando bem nos olhos
diga o que é que eu lhe fiz
a treze anos atrás
-Você só tinha onze anos
menino estudioso
sempre muito responsável
sua irmão só tinha oito
mas mesmo pequenininha
ela era do mesmo jeito
vocês não se davam conta
de tudo que a gente passa
eram brigas e mais brigas
trancados naquele quarto
os ciumes de sua mãe
sem ter certeza de nada
tinha dia que eu saia
só porque não aguentava!
então eu saí de casa
sei que vocês não tem culpa
daquilo que eu enfrentava
mas quanto mais tempo passava
aquilo me consumia
abismo de agonias
se tornou a minha vida
até que chegou o dia
que decidi ir embora
e deixei tudo pra trás
como acabei de dizer
eu deixei até vocês
para eu não me lembrar mais
de tudo aquilo que passei.
-Pai, mas o perdão é pra isso
vem pra casa vem comigo
a mãe te ama demais
e gora entendeu
ela me disse essa história
que te prometo agora
não acontecer nunca mais.
Botei o meu pai nos braços
deitei o banco do carro
e deitei-o sutilmente
e no caminho de casa
fechou os olhos e ele se foi
só estava me esperando
pra ele ser perdoado...
Entenderam?
o perdão tem que ser mutuo
tem que partir dos dois lados
pois se você se recorda daquilo
que lhe foi feito,fica voltando o passado
então não existiu perdão
se há perdão, tudo aquilo vai ter que ser enterrado!
tem que partir dos dois lados
pois se você se recorda daquilo
que lhe foi feito,fica voltando o passado
então não existiu perdão
se há perdão, tudo aquilo vai ter que ser enterrado!
O PASSARINHO E A GAIOLA.
Sou passarin de gaiola
que chora pede e implora
por essa tal liberdade
mas quando se abrem as portas
coração pula do peito
ai volto pros teus braço
que pensei fosse prisão
mas ao olhar bem direitinho
seus braços pra mim é ninho
abraço forte e quentinho
que posso ter toda hora!
que chora pede e implora
por essa tal liberdade
mas quando se abrem as portas
coração pula do peito
ai volto pros teus braço
que pensei fosse prisão
mas ao olhar bem direitinho
seus braços pra mim é ninho
abraço forte e quentinho
que posso ter toda hora!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
O PASSARINHO E A GAIOLA.
Sou passarin de gaiola
que chora pede e implora
por essa tal liberdade
mas quando se abrem as portas
coração pula do peito
ai volto pros teus braço
que pensei fosse prisão
mas ao olhar bem direitinho
seus braços pra mim é ninho
abraço forte e quentinho
que posso ter toda hora!
que chora pede e implora
por essa tal liberdade
mas quando se abrem as portas
coração pula do peito
ai volto pros teus braço
que pensei fosse prisão
mas ao olhar bem direitinho
seus braços pra mim é ninho
abraço forte e quentinho
que posso ter toda hora!
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
TUDO PASSA....
Um dia você vai sentir falta
dos sorrisos, dos abraços
um dia você vai sentir falta
das conversas e piadas
um dia você vai sentir falta
do jeito meu, dos meus passos
ao trilhar a tua estrada
um dia você vai sentir falta
de cada pequena coisa
do meu cheiro, das palavras
das vezes que eu cantava
pra chamar tua atenção
um dia isso tudo passa
e sei, "você também vai passar"
e quando isso tudo passar
e te chegar a idade
daí eu sei, infelizmente eu sei
que um dia você vai sentir saudades...
um dia você vai sentir falta
das conversas e piadas
um dia você vai sentir falta
do jeito meu, dos meus passos
ao trilhar a tua estrada
um dia você vai sentir falta
de cada pequena coisa
do meu cheiro, das palavras
das vezes que eu cantava
pra chamar tua atenção
um dia isso tudo passa
e sei, "você também vai passar"
e quando isso tudo passar
e te chegar a idade
daí eu sei, infelizmente eu sei
que um dia você vai sentir saudades...
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
TERCEIRA GUERRA MUNDIAL...
Viver com a ex mulher
Morando na mesma casa
É confusão todo dia
Terceira guerra formada
De tudo ela discorda
Você não presta pra nada
Vários dias sem falar
Te põe pra fora direto
Pense numa coisa ruim
O cabra viver assim
Por isso faço um protesto
E por isso não digo mais nada
E repito o primeiro verso
Como é ruim viver assim
Morando com a ex mulher
Vivendo na mesma casa.
Morando na mesma casa
É confusão todo dia
Terceira guerra formada
De tudo ela discorda
Você não presta pra nada
Vários dias sem falar
Te põe pra fora direto
Pense numa coisa ruim
O cabra viver assim
Por isso faço um protesto
E por isso não digo mais nada
E repito o primeiro verso
Como é ruim viver assim
Morando com a ex mulher
Vivendo na mesma casa.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
SINÔNIMO...
Foi muito bom conhecer
Ou achar que conhecia
E acreditar que serias
Para sempre o que dizias
Viver-se infeliz, pra quê?
Se existem bons amigos
Família, filhos, pra quê?
Se os amigos estão contigo
O que mais tu vais querer?
Pois tens tudo que não tinhas...
Eu só te peço uma coisa
Não guardes lembranças minhas
Que lembres...
Que o mundo gira
E que tudo um dia tem fim
E esqueças todas as brigas
E se lembrares de mim
Não te lembres como amigo
Mas só, um fato desimportate
que teve, começo, meio e fim.
Ou achar que conhecia
E acreditar que serias
Para sempre o que dizias
Viver-se infeliz, pra quê?
Se existem bons amigos
Família, filhos, pra quê?
Se os amigos estão contigo
O que mais tu vais querer?
Pois tens tudo que não tinhas...
Eu só te peço uma coisa
Não guardes lembranças minhas
Que lembres...
Que o mundo gira
E que tudo um dia tem fim
E esqueças todas as brigas
E se lembrares de mim
Não te lembres como amigo
Mas só, um fato desimportate
que teve, começo, meio e fim.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
BICHO QUE MATA...
Solidão bicho que mata
Pior que bala perdida
Acidente na estrada
É viver e não ter vida
Caminhar sem ter destino
Sentir dor sem ter ferida
Tentar contra a própria sorte
É amar sem ser amado
É se tornar vulnerável
É implorar pela morte
Viver na vida sem rumo
Ser o próprio desatino
Não ter nome e nem destino
É passar para a velhice
Sem um dia ser menino
Pra viver só nesse mundo
É melhor nem ter nascido.
Pior que bala perdida
Acidente na estrada
É viver e não ter vida
Caminhar sem ter destino
Sentir dor sem ter ferida
Tentar contra a própria sorte
É amar sem ser amado
É se tornar vulnerável
É implorar pela morte
Viver na vida sem rumo
Ser o próprio desatino
Não ter nome e nem destino
É passar para a velhice
Sem um dia ser menino
Pra viver só nesse mundo
É melhor nem ter nascido.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
O JUIZ....
Na praça da cidade de um iterior qualquer
Apareceu um mendigo muito magro e mal vestido
que dizia ser o Cristo
O filho do criador
E começou a pregar
E a falar em parabolas
Começou a juntar gente
E das palavras do velho
Tinha gente que zombava
E poucos levavam a serio
Dai chega um evangélico
Tava de Bíblia e terno
E gritou alto e severo
Isso é um falso profeta
Nisso ninguém acredita
É só mais um idiota
Se vestindo desse jeito
E ainda mais fedendo
Na igreja que eu congrego
Não passaria da porta
E o velho se calou
E olhando com um triste olhar
Olhou-o nos olhos e disse,
Logo você meu filho,
Que em suas orações
Me pedi pra lhe ajudar
E o câncer de sua esposa
Me implorou pra curar
E eu ouvi seu pedido
E ela hoje está bem
Voltou até a andar
Lembra a meses atrás
O carro desgovernado
O homem bebeu de mais
E eu te abracei meu filho
Puxei você para trás
Dai venho eu para terra
Venho alertar meu povo
Que não falta muito tempo
Para eu voltar denovo
E em frente a multidão
Me chama de mentiroso!
Não tem coisa nesse mundo
Que só quem sabe é a gente?
Pois bem, o velho falou de coisas
Que só o irmão sabia
O homem baixou a cabeça
Encheu os seus olhos d'água
E se foi, saindo envergonhado
E ao andar poucos metros
O velho grito de lá
Espere um pouco meu filho
Ainda não terminei
Pra você ter a certeza
De quem realmente eu sou,
Dai saiu de onde estava
E chegando perto do irmão
Lhe disse ao pé do ouvido
Diga lá ao seu pastor
Que eu nunca o abandonei
Que quando ele caiu
Bebeu e se prostituiu
Fui eu quem o levantei
E a seu filho thiago
Eu quero que você diga
Que já atendi seu pedindo
O homem baixou a cabeça e saiu,
No caminho foi pesando
Ainda sem acreditar
Como é que filho do Rei,
O próprio Jesus Cristo
Teria vindo a terra assim como um mendigo.
Chegou em casa sem jeito
E com o caso vivido
E ainda meio incrédulo
Pediu chorando ao seu filho
Que pelo o amor dos seus
Lhe dissesse ali agora
O que ele tava pedindo a Deus
Na hora em que ele ora
E o menino lhe disse
Tá bom meu pai isso e entre eu e Deus
Mas eu posso lhe dizer
Tenho pedido a Jesus
Que o senhor o enxergue
Como Ele é realmente
Sabendo que o meu Cristo
Ele pode ser quem quiser
Pode ser menino, menina
Pode ser homem, mulher
Pode ser um homem rico
Mas mesmo sendo um mendigo
Mal cheiroso e maltrapilho
Não deixa de Ser quem É
Meu pai porque Deus é Deus
E não por causa de um terno
Ou de um vestido comprido
Que a pessoa é ungido
Porque não importa as vestes
Ou o tamanho da Bíblia
Na verdade meu o cristo encinou
É que devemos amar todo mundo
Isso, velho, negro, branco, gay e lésbica, pobre ou rico
Assim como Ele amou...
Dai o irmão teve a certeza
Que Aquele velho era Cristo
Voltou correndo pra praça
E o velho já tinha ido
Mas lhe deixou a mensagem
Que o irmão guardava agora
Pro resto de sua vida...
" Que mesmo ele sendo crente
Trate gente como gente,
sem condição social
se livre do preconceito
Pois todo mundo é igual
Que seja mais consciente
E não julgues nunca mais
Porque o julgo é de Deus
pregue sempre Amor e Paz "
Apareceu um mendigo muito magro e mal vestido
que dizia ser o Cristo
O filho do criador
E começou a pregar
E a falar em parabolas
Começou a juntar gente
E das palavras do velho
Tinha gente que zombava
E poucos levavam a serio
Dai chega um evangélico
Tava de Bíblia e terno
E gritou alto e severo
Isso é um falso profeta
Nisso ninguém acredita
É só mais um idiota
Se vestindo desse jeito
E ainda mais fedendo
Na igreja que eu congrego
Não passaria da porta
E o velho se calou
E olhando com um triste olhar
Olhou-o nos olhos e disse,
Logo você meu filho,
Que em suas orações
Me pedi pra lhe ajudar
E o câncer de sua esposa
Me implorou pra curar
E eu ouvi seu pedido
E ela hoje está bem
Voltou até a andar
Lembra a meses atrás
O carro desgovernado
O homem bebeu de mais
E eu te abracei meu filho
Puxei você para trás
Dai venho eu para terra
Venho alertar meu povo
Que não falta muito tempo
Para eu voltar denovo
E em frente a multidão
Me chama de mentiroso!
Não tem coisa nesse mundo
Que só quem sabe é a gente?
Pois bem, o velho falou de coisas
Que só o irmão sabia
O homem baixou a cabeça
Encheu os seus olhos d'água
E se foi, saindo envergonhado
E ao andar poucos metros
O velho grito de lá
Espere um pouco meu filho
Ainda não terminei
Pra você ter a certeza
De quem realmente eu sou,
Dai saiu de onde estava
E chegando perto do irmão
Lhe disse ao pé do ouvido
Diga lá ao seu pastor
Que eu nunca o abandonei
Que quando ele caiu
Bebeu e se prostituiu
Fui eu quem o levantei
E a seu filho thiago
Eu quero que você diga
Que já atendi seu pedindo
O homem baixou a cabeça e saiu,
No caminho foi pesando
Ainda sem acreditar
Como é que filho do Rei,
O próprio Jesus Cristo
Teria vindo a terra assim como um mendigo.
Chegou em casa sem jeito
E com o caso vivido
E ainda meio incrédulo
Pediu chorando ao seu filho
Que pelo o amor dos seus
Lhe dissesse ali agora
O que ele tava pedindo a Deus
Na hora em que ele ora
E o menino lhe disse
Tá bom meu pai isso e entre eu e Deus
Mas eu posso lhe dizer
Tenho pedido a Jesus
Que o senhor o enxergue
Como Ele é realmente
Sabendo que o meu Cristo
Ele pode ser quem quiser
Pode ser menino, menina
Pode ser homem, mulher
Pode ser um homem rico
Mas mesmo sendo um mendigo
Mal cheiroso e maltrapilho
Não deixa de Ser quem É
Meu pai porque Deus é Deus
E não por causa de um terno
Ou de um vestido comprido
Que a pessoa é ungido
Porque não importa as vestes
Ou o tamanho da Bíblia
Na verdade meu o cristo encinou
É que devemos amar todo mundo
Isso, velho, negro, branco, gay e lésbica, pobre ou rico
Assim como Ele amou...
Dai o irmão teve a certeza
Que Aquele velho era Cristo
Voltou correndo pra praça
E o velho já tinha ido
Mas lhe deixou a mensagem
Que o irmão guardava agora
Pro resto de sua vida...
" Que mesmo ele sendo crente
Trate gente como gente,
sem condição social
se livre do preconceito
Pois todo mundo é igual
Que seja mais consciente
E não julgues nunca mais
Porque o julgo é de Deus
pregue sempre Amor e Paz "
PRA COMER É BOM DEMAIS
MAS VEM VER COMO É QUE SE FAZ...
MAS VEM VER COMO É QUE SE FAZ...
Chegando as festas juninas, quem não gosta de canjica?
Mas tem gente que nem sabe o trabalho que da a bem dita...
Mas tem gente que nem sabe o trabalho que da a bem dita...
Primeiro se quebra o milho
E dependendo do tamanho
La se vão cinquenta ou mais espigas
Corta milho e tira a palha e cabelo por cabelo se rala no ralador até a ponta dos dedos
Quebra o côco tira a água
Se rapa no rapa-côco até bem perto da quenga (do côco...)
Depois que se deixa o bixim ôco
Isso sem poupa alguma
Você pega a sua poupa (do côco..)
Passa no liquidificador, depois pega um pano limpo bota todinha dentro ( do pano..)
E espreme tirando o leite, (do côco..)
Dai você pega a poupa e põe o leitinho dentro e em fogo baixo ou brando põe manteiga e açúcar a gosto e fica o tempo todinho na beira daquele tacho
Mexendo sempre a horários
Até se chegar no ponto
Nisso as varize dói as perna fica dormente que a gente já nem as sente que tem perna, braço ou corpo sem falar nas queimaduras os respingos dela quente que as vezes vem pro rosto
Depois que ta pronta é bom
Ela é gostosa de mais
E contando desse geito
Quase ninguém acredita
Mais você pode acredita
Que é mais ou menos assim
Que se faz uma canjica.
E dependendo do tamanho
La se vão cinquenta ou mais espigas
Corta milho e tira a palha e cabelo por cabelo se rala no ralador até a ponta dos dedos
Quebra o côco tira a água
Se rapa no rapa-côco até bem perto da quenga (do côco...)
Depois que se deixa o bixim ôco
Isso sem poupa alguma
Você pega a sua poupa (do côco..)
Passa no liquidificador, depois pega um pano limpo bota todinha dentro ( do pano..)
E espreme tirando o leite, (do côco..)
Dai você pega a poupa e põe o leitinho dentro e em fogo baixo ou brando põe manteiga e açúcar a gosto e fica o tempo todinho na beira daquele tacho
Mexendo sempre a horários
Até se chegar no ponto
Nisso as varize dói as perna fica dormente que a gente já nem as sente que tem perna, braço ou corpo sem falar nas queimaduras os respingos dela quente que as vezes vem pro rosto
Depois que ta pronta é bom
Ela é gostosa de mais
E contando desse geito
Quase ninguém acredita
Mais você pode acredita
Que é mais ou menos assim
Que se faz uma canjica.
SILVIO ROMERO BARBOSA LEITE
O BEIJO...
Por segundos não te vejo
e meus dedos são meus olhos
enquanto durar o beijo...
minhas mãos vão tateando
cada parte do teu corpo
cada curva ou depressão
explorando meio em braille
a sua geografia.
Cada artéria em puro açoite
pulsando na minha mão
passamos da meia noite
até o raiar do dia
é bem assim que te vejo
em toques mapeado
cada parte do teu corpo
em quanto durar o beijo.
e meus dedos são meus olhos
enquanto durar o beijo...
minhas mãos vão tateando
cada parte do teu corpo
cada curva ou depressão
explorando meio em braille
a sua geografia.
Cada artéria em puro açoite
pulsando na minha mão
passamos da meia noite
até o raiar do dia
é bem assim que te vejo
em toques mapeado
cada parte do teu corpo
em quanto durar o beijo.
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE.
É ISSO OU NÃO?
Das coisas que já passei
muitas perdi
poucas ganhei
sou igualzinho a vocês!
perder me deixou mais forte
ganhar, pensei, tive sorte
só que a sorte é passageira
ninguém a tem vida inteira
já perder...
perdemos todos todos os dias
isso é pai, mãe, amigos(as), tia
um irmão ou irmã, filho ou filha
casa, carro dinheiro em partilha
cavalo, gato, cachorro, família
e continuaremos perdendo
até o fim de nossos dias
Já ganhar...
reflitam comigo...
mesmo ganhando, e se ganhássemos
a vida inteira sem perder
chegando a ganhar o máximo
no final ainda temos que morrer!
então se liga e deixa de ser prepotente
e se não for seja almenos consciente
que já vimos para cá destinados a perder
É isso ou não?
muitas perdi
poucas ganhei
sou igualzinho a vocês!
perder me deixou mais forte
ganhar, pensei, tive sorte
só que a sorte é passageira
ninguém a tem vida inteira
já perder...
perdemos todos todos os dias
isso é pai, mãe, amigos(as), tia
um irmão ou irmã, filho ou filha
casa, carro dinheiro em partilha
cavalo, gato, cachorro, família
e continuaremos perdendo
até o fim de nossos dias
Já ganhar...
reflitam comigo...
mesmo ganhando, e se ganhássemos
a vida inteira sem perder
chegando a ganhar o máximo
no final ainda temos que morrer!
então se liga e deixa de ser prepotente
e se não for seja almenos consciente
que já vimos para cá destinados a perder
É isso ou não?
Só a Salvação dada por Cristo Jesus é nos dada de graça e vence a morte por toda a eternidade... É ISSO OU NÃO?
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
TUDO PASSA....
Um dia você vai sentir falta
dos sorrisos, dos abraços
um dia você vai sentir falta
das conversas e piadas
um dia você vai sentir falta
do jeito meu, dos meus passos
ao trilhar a tua estrada
um dia você vai sentir falta
de cada pequena coisa
do meu cheiro, das palavras
das vezes que eu cantava
pra chamar tua atenção
um dia isso tudo passa
e sei, "você também vai passar"
e quando isso tudo passar
e te chegar a idade
daí eu sei, infelizmente eu sei
que um dia vc vai sentir saudades...
dos sorrisos, dos abraços
um dia você vai sentir falta
das conversas e piadas
um dia você vai sentir falta
do jeito meu, dos meus passos
ao trilhar a tua estrada
um dia você vai sentir falta
de cada pequena coisa
do meu cheiro, das palavras
das vezes que eu cantava
pra chamar tua atenção
um dia isso tudo passa
e sei, "você também vai passar"
e quando isso tudo passar
e te chegar a idade
daí eu sei, infelizmente eu sei
que um dia vc vai sentir saudades...
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
SUA TAL LIBERDADE...
Voa livre passarinho
eu que pensei que era ninho
sempre fui tua prisão
sei que foi descuido meu
pega voo, vai depressa
deixei agaiola aberta
na palma da minha mão
pensei que em meu coração
estaria bem guardada,
estaria protegida...
Eu pensei proteger-te
te guardando dos perigos
o meu erro foi querer-te
mais que minha própria vida.
Mas era o teu calabouço.
Vai ser feliz passarinho
voa livre em desalinho...
Que a vida ensina a gente
e quem sabe você um dia
assim meu de repente
queira voltar pro seu ninho...
eu que pensei que era ninho
sempre fui tua prisão
sei que foi descuido meu
pega voo, vai depressa
deixei agaiola aberta
na palma da minha mão
pensei que em meu coração
estaria bem guardada,
estaria protegida...
Eu pensei proteger-te
te guardando dos perigos
o meu erro foi querer-te
mais que minha própria vida.
Mas era o teu calabouço.
Vai ser feliz passarinho
voa livre em desalinho...
Que a vida ensina a gente
e quem sabe você um dia
assim meu de repente
queira voltar pro seu ninho...
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
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