41 ANOS ATRÁS
O velho portão de ferro
mais lembrava uma porteira
lado esquerdo de quem entra
plantação de macaxeira
logo ao lado direito
o campo de futebol
onde depois da escola
menino jogava bola
pipa a linha e cerol
bem ao lado do campo
uma plantação de cana
de açúcar bem docinha
parecida com caiana
da entrada donde tinha
aquele portão bem velho
acompanhavam-nos coqueiros
sendo verdes ou amarelos
até a entrada do prédio
e la dentro quase no centro
meio pro lado direito
tinha um enorme jambeiro
imponente, folhas largas e verdes
e grandes e suculentos jambos vermelhos
numa forma quadrilatera
nasceram diretoria, secretaria
refeitório e a cantina
com cheiro de bolo cabano
e a velha fratelyvita
como se passam os anos...
Salas de aula rodeadas por coqueiros
bem perto uma bomba d'água
chuveirão de água salobras
banhava a meninada
ainda tinha num caminho
que dava pra avenida
a casa do diretor guardando sua família
de um lado mais coqueiros
ficava de frente pro campo
e do outro um lindo tamarindeiro
azedinho, meio doce
chegava travar nos dentes
deixando a boca dormente
e logo ali bem por trás
da casa beirando o muro
da rua do esconde nego
que só depois deu virar gente
se tornou Visconde Negro.
E seguindo aquele muro
pés de manga, espada, rosa
e manguito, tinha enormes cajueiros,
graviolas e oitizeiros.
E bem em meio as mangueiras
uma nave espacial
eu falo da caixa d'água
na mente de uma criança
tudo vira brincadeira...
Na frente do dormitório
que com o passar dos anos
se tornou marcenaria
por trás enorme galpão
a grande lavanderia
rodeados por jaqueiras
azeitonas e pitombeiras.
Bem ali foi minha infância
tempo que não volta mais
sem concelho tutelar
levando sova dos pais
com lama preta nas pernas
de correr pelo SENAI...
mais lembrava uma porteira
lado esquerdo de quem entra
plantação de macaxeira
logo ao lado direito
o campo de futebol
onde depois da escola
menino jogava bola
pipa a linha e cerol
bem ao lado do campo
uma plantação de cana
de açúcar bem docinha
parecida com caiana
da entrada donde tinha
aquele portão bem velho
acompanhavam-nos coqueiros
sendo verdes ou amarelos
até a entrada do prédio
e la dentro quase no centro
meio pro lado direito
tinha um enorme jambeiro
imponente, folhas largas e verdes
e grandes e suculentos jambos vermelhos
numa forma quadrilatera
nasceram diretoria, secretaria
refeitório e a cantina
com cheiro de bolo cabano
e a velha fratelyvita
como se passam os anos...
Salas de aula rodeadas por coqueiros
bem perto uma bomba d'água
chuveirão de água salobras
banhava a meninada
ainda tinha num caminho
que dava pra avenida
a casa do diretor guardando sua família
de um lado mais coqueiros
ficava de frente pro campo
e do outro um lindo tamarindeiro
azedinho, meio doce
chegava travar nos dentes
deixando a boca dormente
e logo ali bem por trás
da casa beirando o muro
da rua do esconde nego
que só depois deu virar gente
se tornou Visconde Negro.
E seguindo aquele muro
pés de manga, espada, rosa
e manguito, tinha enormes cajueiros,
graviolas e oitizeiros.
E bem em meio as mangueiras
uma nave espacial
eu falo da caixa d'água
na mente de uma criança
tudo vira brincadeira...
Na frente do dormitório
que com o passar dos anos
se tornou marcenaria
por trás enorme galpão
a grande lavanderia
rodeados por jaqueiras
azeitonas e pitombeiras.
Bem ali foi minha infância
tempo que não volta mais
sem concelho tutelar
levando sova dos pais
com lama preta nas pernas
de correr pelo SENAI...
O meu pai ( Sebastião Leite da Silva) foi funcionário do "SENAI" durante 45 anos e nunca faltou um dia de trabalho.
hoje já falecidos o meu pai e o SENAI.
hoje já falecidos o meu pai e o SENAI.
SÍLVIO ROMERO BARBOSA LEITE
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