A CASA DA GENTE
A casa de um poeta
é pequena bem singela
e tem bem a sua frente
os olhos como janela
Os meus olhos são fronteiras
de mim para o outro lado
e são por eles que entram
o que se ver retratado
de mim para o outro lado
e são por eles que entram
o que se ver retratado
Eu retrato com palavras
o dia a dia da gente
com a prosódia incorreta
eu deixo o povo contente
o dia a dia da gente
com a prosódia incorreta
eu deixo o povo contente
E assim o nosso passado
se mistura com presente
e o poeta vai rimando
tudo que ver pela frente.
se mistura com presente
e o poeta vai rimando
tudo que ver pela frente.
Sofrimentos, tristezas
tormentos e alegrias
na cabeça do poeta
vai tudo virar poesia.
tormentos e alegrias
na cabeça do poeta
vai tudo virar poesia.
Silvio Romero Barbosa Leite
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